quinta-feira, 31 de março de 2011

DIFERENÇAS



Ele a penetra com carinho
Mas parece sem piedade
 Vai até o fundo devagarzinho
Até a beirada e até a metade
Ela dispara o coração...
É sinal de Taquicardia!
Ele na maior empolgação
Poses viram poesia...
Ela solta gritinhos de prazer
Sussurros ao pé do ouvido!
Ela grita! Diz enlouquecer
Fala em grunhido.
Enquanto ele nada diz
Trabalha serio e aflito
O suor lhe escorre pelo nariz
E vez ou outra ela solta um grito!
A fricção de um vai e vem absurdo
E ela escancarada se expõe!
 Ele... Ríspido, mudo.
Naquele frenético tira e põe!
Ela tonteia... Toma um ar
Respira fundo... Baixa a resistência
Ele a olha sem se importar
E segue o ritmo em sua insistência!
Parece querer liquidar a fatura
Boquiaberto alucinante
Quatro paredes sem censura
Ela já foi, vem outra vez, e uma mais adiante!
Entretanto ele ainda não foi
E nem ao certo sabe quando...
 Ela jorra mais uma e depois
E flutua como se estivesse voando!
Agora ela cavalga num corcel selvagem
É experiente, eficiente e domadora
Ele se gaba ser o rei da sacanagem
Mas se prostra a derradeira sedutora!
Riscando o corpo unhas em pele
Tirando uivos de um lobo
Ela se mistura a pele dele
Ele foge, ela o segura pelo globo...
Ela luta e o trava em plena cama
Sem misericórdia seguem em golpes
Ele implora e diz que a ama
E a suga em grandes goles...
Ela canta ao microfone
E tira dele o caule em flor
Em sussurros ele diz seu nome
E na empolgação faz juras de amor!
De alegria solta um jorro
Depois outro e mais uma vez
Depois se veste de zorro
E a vislumbra em nudez!
Ela quente feito um forno
E ele como uma vela já apagou
Nele se apossa um grande sono
E daquele fogo nada restou!
Enquanto ela lentamente...
Ali ao lado fica lhe velando...
Ainda como brasa ardente
Aos poucos vai se apagando.
Ela vira pro lado e apaga a chama
Que no quarto escuro ainda reluz...
A diferença é que ela é uma dama
Que o castiga, o dobra e o seduz...
Ele sabe que não pode com ela
E o sexo frágil ele o é
Quando ela se põe toda bela
O fraco se prostra como devoto de fé.

(OSA)

JULLYANE


Olhar de lado e gênio forte
Lutadora, bela e guerreira...
Anda com o amor ao lado da sorte
Sempre livre e  verdadeira!
Seus cabelos parecem um manto
Deixando-a cada dia mais sensual
Tão linda tal qual o encanto
De olhar divino e às vezes fatal!
Com piercing no umbiguinho
Deixando a mostra a barriga
Demonstrando rebeldia e carinho
E o pai é quem o diga!
Jamais se encontra debalde
Sempre está querendo algo mais
Surpreendentemente é rebelde
Mas curte a família e a paz!
Posa de doce e ingênua
Mas luta pelo que quer
Mas se alguém disser não para ela...
Verá se enraivecer!
Boca linda lábios gostosos
E de narizinho empinado
Olhos penetrantes vistosos
Corpo meio de lado.
Mas ao olhar essa carinha ingênua
Oh amigo! Por favor, não se engane
Ela está a procurar sua alma gêmea
Enquanto não achar não sossegará a Jullyane!
Quer alguém honesto e de bom caráter
Alegre, família  e que goste de se divertir
Não quer saber do Ernesto nem do Walter
Nem moleque, mas só se for o Osny
É de Santa Catarina
E Pós-Graduada
Um amor de menina
E muito amada!
Bem já fiz aqui o seu comercial...
E meu pagamento é só um sorriso
Ju... Sua arte de amar é essencial
E só te ama quem tem juízo.
(OSA)

quarta-feira, 30 de março de 2011

MINHAS QUERIDAS


Elas me guiaram nos primeiros passos
E conduziram-me em meu caminho
Encontrava conforto quando em seus braços
Encontrava amor e doce carinho.
Cresci ouvindo o canto delas no ar
Em cada canção em cada melodia
O incenso do amor está em amar
Na mais tenra sinfonia.
Tenho certeza de ter sido privilegiado
De ser educado e querido por elas
Quando arteiro era de perto vigiado
Mas sempre tive o amor delas!
Os presentes e a fantasia do Noel
As brincadeiras faceiras que havia
Dos aviões e barquinhos de papel
Cócegas que faziam...  Enquanto gargalhava e sorria!
Até mesmo na adolescência
Sempre proferiam uma palavra de dulçor
Não tenho saudade da infância
Pois de igual modo me tratam com amor!
Creio ser dos homens o mais feliz
Por ter com elas o meu caminho convivido.
Com elas tive tudo o que sempre quis
Desde conselhos até seis ombros amigos.
Então aqui deixo minha homenagem
Como lá no inicio mesmo já disse
Que sou feliz por sair dessa linhagem
As minhas tias: Dórica, Dulce e Dirce!
Que Deus as abençoe por todo sempre
Pelo amor prestado e seu carinho
Ainda que não tenha saído de seus ventres
Mas sou um dos felizardos sobrinhos!
Deixo aqui postado neste Blog
Para que leiam e releiam o meu agradecimento
E que cada sobrinho na terra rogue
 Ao Pai com esse mesmo sentimento...
Amo vocês!
(OSA)

segunda-feira, 28 de março de 2011

JOYCINHA...


Ela é querida e brilhante
A mais inteligente dos três!
Seu carinho é apaixonante
Como agora tu vês.
Era um mimo quando bebê
Tão meiguinha e graciosa!
E quando me chamava de Ziê...
Das alegrias a mais honrosa!
Era o dengo
Que a casa tinha
O chamego
Uma poesia...
Mas quando ela chegava
Até o mais forte se rendia!
E quando pedia colo
Esbanjando seu carinho
Eu a tirava então do solo
E a enchia de beijinho!
Quem era esta fofura?
Agora tu me perguntas!
Sei que a curiosidade te perfura
E assim tu me assuntas...
Então dou uma risadinha
E te digo quem é o meu tesouro...
Quando criança... Chamavam-na de Joycinha
Pois minha irmã sempre foi de ouro!
(OSA)

sábado, 26 de março de 2011

Grifo Janne e a Fênix


Sobe por tuas costas desnudas
O mais antigo e lendário Grifo
Deixando as pessoas mudas
Que até eu me encafifo!
Ao lado surge à fênix  
Agora nas costas nuas de uma mulher!
Como nos filmes de Matrix
Seduz a quem quer e a quem não quer!
Subiu por sua silhueta
Devagarzinho a mão do artista
Livrou-a de sua camiseta
Fez se então grande desenhista.
Quão admirável agora
Que a vejo em corpo desnudo
Corpo de leão cabeça de águia
Braceletes, espada, escudo.
Ao Grifo... Vida lhe deu
Voce Janne e o Tatuador
E a Fênix mais uma vez renasceu
Trazendo lhe mais vida e amor!
(OSA)

NINA



Linda, meiga e graciosa
Gentil e tão pequenina,
Veste-se de moda... Charmosa!
Adorável Nina...
Encanta o prazer com seu encanto
Com sua jovialidade de menina!
Com seu rosto tenro e infanto...
Adorável Nina...
Preocupada com o bem estar alheio
Dócil, amorosa e carismática...
Repousa os que amam sobre teu seio
Bela, atraente, simpática!
À noite cansada, repousa e nina
De forma encantadora, divina...
Com uma leveza de bailarina
Lore... Não há quem lhe adore.
O frio ao teu lado vira calor
Que até o padre saca a batina
O que é ódio se transforma em amor
Adorável Nina...

Trevisani


Ai que saudade desse sorriso!
E de sua linda gargalhada,
De pensamento ágil e improviso
Sonhadora e apaixonada.
Aquariana de nascimento
Futurista gênio forte,
Brigava com o estacionamento
Com o mundo e com a sorte.
Com seus sonhos de pedra
Sonha com os pés no chão,
Multiplicando sua encedra
Seja no banco ou no colchão.
Vaidosa de estilo Armani
Vem toda meiga e bela!
Pisadura firme Ju Trevisani,
Ao calcar a passarela.
Guerreira, batalhadora...
Companheira e amiga!
Essa loira sedutora
Sob seus olhos me abriga.
Sinto grandes saudades dela
Mas a internet também facilita,
Dos meus tempos negros de barbela
E a cada festa nossa a amizade reabilita
Ah menina Trevisani
Que fez parte de minha história
Quero que a cada dia ganhe
A mais honrosa vitória!
Do amigo de sempre...
(OSA)

sexta-feira, 25 de março de 2011

ANA

Muitos rostos todos teus
Até imagens estranhas egípcias!
Será a divindade de um deus?
Ou apenas uma noite de núpcias!
Tantas imagens em nossa mente anexa
Fotografias de seu rosto que lembram 3D
Profundas, intensa, linda e complexa
São sonhos de quem tira indagações de quem a vê
Olhar ao longe... Distante!  Perdido.
Que vai alem dos atalhos da vida
Seu recurso foge... Cai o semblante! Entristecido.
Ao lembrar que nestes anos algo a castiga.
Misteriosa... Retratos... Segredos.
Porem ao poeta não pode esconder!
Cai por terra e se esvai por entre os dedos...
O que antes era intimo e agora vai saber!
Bela... Simples... Fotogênica.
Que mais parece uma boneca de porcelana
Ou uma obra rara da arte cênica
Luíza... 
Quem não há nesta vida que não... A Ana!
(OSA)

quinta-feira, 24 de março de 2011

A DISTÂNCIA


A cada dia que passa
Sinto a distancia nos vencer
Até o sol me sorri sem graça
A cada minuto que estou sem você!
Sabe aquele lindo passarinho!
Que vez ou outra surge em minha poesia?
Deve ter morrido por falta de carinho
Já não cantava mais com a mesma alegria...
Até as letras fogem para longe
Pr’eu não ouvir seu lamento, choro e grito
 E as frases que componho hoje
Estão de luto vestidos de negrito.
Aquela musica me veio outra vez à mente
Tenho lutado para manter-me firme
Levanto a cabeça e tento seguir em frente
Mas isso só da certo em um ou outro filme.
Sinto-me adorado, amado e querido
Mas nada vale se não vierem de você
Não tem o mesmo tom ou sentido
Não sinto o mesmo prazer.
Sinto a distancia nos vencer
Nenhum oi, e-mail ou SMS...
O amor um dia quis que eu viesse lhe conhecer
E sinto saber que em seu coração a cada dia você me esquece!

LEIZIANE...


Ela é toda seria e sensual
Já era bela desde menina
Com grande potencial
Para advocacia ou medicina.
Foi um encanto em seu passeio
Que o abrilhantou ainda mais
Lá nas serras de veraneio
Num verde esperança e azul de paz.
Caminha escala e a coragem não se acaba
Mostra aos demais sua convicção
Nas serras lindas de Piracicaba
Com cachoeiras que transladam emoção.
Ah menina como crescera
Que o encanto não lhe foi passageiro
A beleza que em você permanecera
É de um tom agradável e verdadeiro.
Espero que o destino não se engane
E sim lhe faça um favor
A você querida Leiziane
Que cresça sempre em graça e amor!
Na simplicidade que de você emana
E que a bondade acalente o seu progresso
Que o seu saber seja uma bênção a cada semana
 E o que eu espero é somente o seu sucesso! 

 (OSA)

quarta-feira, 23 de março de 2011

AMOR CIGANO


Lindo esse amor cigano
Malicioso, ousado e vadio,
Covarde, heróico e profano
Libidinoso, guloso e sadio.
Ora escandaloso, ora arredio
Às vezes tímido, ou escancarado
"La veces temprano", outrora tardio
Muitas vezes passivo ou tarado.
Amor assim surpreende
Atrai olhares e em certo momento desloca...
Incomoda muita gente
Nesse ciúme louco que os provoca!
Gemidos e sussurros ardentes
Arranhões, beliscões e mordida
Marca de unhas, tatuagem de dentes
Cicatrizes de amor bem amostra ou escondida!
Kama Sutra, sado, e o que for...
Sorrisos risadas e um longo suspiro   
Suor, tremedeira e calor,
Atores atuantes papiros!
Como é lindo esse amor cigano!
Que vem roubar o coração alheio
Sem se preocupar com fulano ou Beltrano
Navega nos corações feito e-mail!
(OSA)

segunda-feira, 21 de março de 2011

A ESSÊNCIA DA ALMA


Estamos incessantemente à procura
De algo que muitas vezes nem sabemos o que é!
Andamos por aí e reclamamos da censura
E muitas vezes corremos o risco de perder a fé.
Procuramos em coisas que nos parecem uteis...
Mas a verdade é que delas não precisamos
E fazemos uma coleção interminável de coisas fúteis
Mas é porque simplesmente nos acostumamos.
Éramos otimistas, mas nos tornamos pessimistas  
Ao longo da jornada nos perdemos no caminho...
Ficamos egoístas miseráveis consumistas!
E tratamos uns aos outros sem nenhum carinho.
O pior é que temos passado isso de pai para filho
Sem darmos conta do real valor da situação...
Perdemos o amor na vida e o seu lindo brilho
E já somos a grande maioria da população.
Perdemos a paciência no transito, em casa e no trabalho...
Com as crianças, e em família não temos calma...
Porque pegamos nessa estrada em algum lugar esse atalho...
E desviamos da busca pelo “eu” em viva alma.
Perdemos a fé, o caminho, a saída...
Perdemos tudo o que realmente nos importa!
Muitos perdem a esperança, o amor e a vida
E tudo que é fútil nos “conforta”.
Muitos dizem encontrar Deus no percurso dessa estrada
Mas desconhecem o seu mais tenro conteúdo...
Estão mais perdidos que os outros nessa empreitada
Eles vivem uma falsa esperança pelo mundo.
Têm que viver a palavra realmente dita
Temos que olhar e vermos pessoas diferentes
Onde aja amor em sua e ao redor da vida
São raros e exclusivos esses emergentes.
Mas ainda existem e por aí tentam implantar
E para eles tiro o meu chapéu e de pé eu bato palma
Por que um dia tentaram disseminar
A verdadeira essência da alma.
(OSA)

domingo, 20 de março de 2011

Ontem Ouvi Você Chorar


Ontem ouvi voce chorar
E foi pela primeira vez
E eu não tinha como lhe abraçar
E presos pela distancia voce se desfez!
E não importaram suas lástimas
Eu não soube o que falar
E ao imaginar as suas lagrimas
Segurei-me para não chorar!
Voce sussurrou em meus ouvidos
E perguntava-me: por quê?
Não foi assim que sonhei ouvir os teus gemidos
E engoli seco sem saber o que lhe dizer...
Então ouvi voce chorar ao volante
Pela perda irreparável do seu amor
E eu aqui de mãos atadas... Distante...
 Sem ter como aliviar sua dor.
Então imaginei
Escrever-lhe um poema
Ao fundo cantava ColdPlay
“The scientist” Marcou-me esta cena.
Enquanto dirigia nessa estrada escura
Com o coração enegrecido pela tristeza
Queria lhe afagar de forma segura
Supliquei a Deus para manter a lua acesa!
Para iluminar o seu caminho
E com o seu grandioso poder e brilho
Ele ouviu a minha prece com carinho
E pra lhe dar mais segurança mandou o seu filho!
Que acompanhasse a essa mãe
Até a porta do seu lar,
Ele me disse: Minha criança durma bem...
Pois esta filha... Eu já estou a guardar!
Então desliguei o telefone
Com a certeza da prece atendida...
Pois Nanda em seu nome
Já tem bênção emitida...
(OSA)

Ana Luiza

Ela vem toda charmosa
De narizinho arrebitado
Parece que é toda dengosa
Diz que é amizade,
Mas quer mesmo um namorado.
Quer um poema lindo
Que caiba todo o seu eu
Deu-me seu aval então vou indo
Digitar o que ainda não se escreveu!
Ela deu-me permissão
Pra no meu blog eu postar
Algo que tenha emoção
E que se possa declamar.
Tenho que fazer direitinho
Não sei se é advogada ou juíza
Colocarei uma pitada de carinho
Pra minha querida Ana Luiza!
Uma colher de sobremesa
Cheinha de prazer
Um copo de beleza
E na cobertura o seu gemer!
Levá-la ao forno e untar
Sem se esquecer do bom humor
E servi-la ao jantar
Com recheio de amor!
Pra acompanhar levo um vinho
E após a janta servida
Eu sirvo um pouquinho
Desta poesia escrita.
E assim eu vou compondo
Como um mestre cuca da poesia
No papel vou temperando
Essa sopa de letrinha...
Por isso minha amiga
Eu lhe chamarei só de Aninha
Não importa o que me diga
Sua receita agora é minha.
(OSA)

sexta-feira, 18 de março de 2011

SOL


Fim de tarde
E o sol arde
E vai embora
E o alarde
É que a lua
Vem chegando
E quase nua
Sob ela se banhando
Nestas fotos magistrais
Que vejo agora.
Cada paisagem
Que se conta
Numa mensagem
Que se aponta
Para mostrar
Em Vila Velha
Outro lugar
Pedra sobre pedra
Que o paraíso
Não é isso
Que vemos aqui.
Costa de Sauípe
10x0 em Peruíbe
Morro de São Paulo
Isso nem se fala
Porto Seguro, Trancoso
Cada lugar tão gostoso
E ela ainda
Toda linda
Que se amarra
Em poesia
Rima farra
E fantasia
Pose clique
E fotografia
Em cada fleche
Que espirra
Que geme
E que suspira
Ela aparece
Bem tranqüila
Pois Pretty Woman
É a sua obra prima!
E aos quarenta
Já é loba
A libido esquenta
E não é boba
Na calçada da fama
Feijoada para ser boa
Tem que ter Sol.

Beleza da Lua



É-nos permitida a metade da lua
Bem ao longe poder se avistar
Como se escondesse outra parte nua
E a que aparece pode se mostrar.
Quis saber no instante em que vi
Quem realmente de fato a fotografou!
Tão nua ingênua e tão linda ali
 Num clique só a flagrou.
Alguém bradou: de cá é melhor que venha para a rua!
E não se pode perceber se houve mesmo amadora...
Na parte intima inocente que está amostra e nua
Deixou a deveras sedutora.
(OSA)

quinta-feira, 17 de março de 2011

MARISTELA


Olhem a pose e a classe dela
Note que ela não é “uma” qualquer
É nossa amiga Maristela
Divino anjo, divina mulher!
Vejam o charme e seu jeito de andar
E como olha com tamanha sensualidade
Com seu estilo parece desfilar
Na passarela de nossa cidade!
Mulher tão séria assim eu nunca vi
E se acha graça parece até que é magia
E é com os seus olhos que ela sorri
Sempre perfumada com aroma de nostalgia!
Ela é amiga, verdadeira e gentil
É única como até então não tinha
É educada, inteligente e sutil  
Ela é amada e em seu castelo ela é rainha!
Todos a veneram
Em seu campo profissional...
 E dela nada esperam
Pois sabem do seu talento especial!
Ela é minha grande amiga
E dela falo de boca cheia,
Está em toda cantiga
Como nos bons tempos de sereia!
Onde for a “Mari” tem o seu lugar
Na realidade ou em toda fantasia
Falar dela é o mesmo que declamar
E proclamá-la em minha poesia.
Amiga um beijo.
(OSA)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Debora


Toda chique e charmosa
A loirinha chega arrasando
Com sua gargalhada gostosa
Basta um clique e já está posando!
A moça posa pra foto
Só em ouvir um clique do celular
E o tec da chave na moto
Faz-lhe parar e posar!
É toda fina e esbelta
E pra falar faz biquinho
Não é mega ela é delta
É um exagero em carinho!
É sanguínea e geniosa
Irritada quando quer
Como amiga é grandiosa
E é uma menina mulher!
É mestra e maestra
Meiga, professora...
Com um giz rege uma orquestra
Aprendiz de educadora!
Ao descobrir que seu soldado
Uma surpresa elabora
A Débora faz com que seu príncipe encantado
Prostra-se... E a adora!

Libélula


Encontrei uma libélula
Atrás do meu pomar
Valiosa quanto a Pérola
Preciosidade de Itajubá!
Tamanha simpatia
Que me fez apaixonar
Em sua face alegria
Que se expandiu em pleno ar!
Tão linda ela pairava
Quando voou pelo jardim
E parecia até que ela estava
Ali procurando por mim...
Então eu desenhei
Estes versos na melodia
E logo que pude digitei
Nessa minha poesia...
Eu a vi pairar na água
Para refrescá-la do calor
Mas parecia estar com mágoa
Por ter perdido um grande amor!
A me ver leu em voz alta
Um encanto de magia
De paixão quase me mata
E dela eu sou desde esse dia!
Então pra longe essa libélula
Voou sem dizer adeus!
Mas aqui estou oh minha Pérola
Volte para os sonhos meus!

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Jardineiro




De repente aconteceu
Como carta marcada
Ela simplesmente apareceu
Surgiu sozinha e do nada!
Entre tantas outras flores
Eu a escolhi pra mim
São pétalas, amores!
Doce aroma de jardim!
Neste campo derradeiro
Eu lhe vi desejosa de encontrar
Um pacífico e bom jardineiro
Cavalheiro que pudesse lhe encantar!
Então saquei da pena
E peguei um pergaminho
E a brisa assoprou em meu poema
Estes versos de carinho
Onde a protagonista
É voce querida flor
E eu sou o florista
Que lhe trata com amor!
Em seu caule dou um cheiro
Em troca de um chamego
Serei eu seu por inteiro
Em troca de um dengo!
(OSA)

domingo, 13 de março de 2011

Rosana



São mil poses e cliques
Da franja ao decote...
É a Rosana sempre chique!
 Educada e gênio forte.
Boca pequena, mas carnuda...
Seios aparentam serem fartos!
Toda gostosa graúda...
Provocando nos homens enfartos!
Com seus óculos é intelectual
Com a mão no queixo pensativa
Mão na nuca provocante e sensual
Mas em todas as poses ela é a nossa amiga!
Gostei da foto que tem um rosto na camiseta
E daquela que se encontra em tigresa
E ao vislumbrar a sua silhueta
Perco-me nas curvas de sua beleza!
Na hora da foto faz biquinho
Dando destaque a beleza de sua face
Trata-nos com tenro carinho
Toda cheia de pose e cheia de classe!
(OSA)

Segredos


Escapa-nos por entre os dedos
Vai embora e nos trai
Alimenta os nossos medos
Como uma folha seca que cai.
Chamo-a, mas me ignora
E estando já distante se vai
Apenas fica o olhar que chora
Como uma folha seca que cai.
Lamento por tudo o que existe
Clamo em nome do Pai
Vejo o meu destino tão triste
Como uma folha seca que cai.
O meu desejo seca
E a alegria me diz bye-bye
Mas se o mundo todo peca
E fica como uma folha seca que cai.
Por entre os dedos
Estes agora ao qual refiro
Sei de alguém que sabe os meus segredos
Até o ultimo suspiro!

(OSA)

Gisela


Estar livre é se encontrar
Preso dentro de nossos próprios limites
É ver sem poder tocar...
Ser convidado, mas não trazer os convites.
Vê-la deveras que a vejo
E senti-la eu sei que a quero
Abraçá-la não posso só a desejo
Mas só no pensamento eu a paquero!
Um olhar um flerte...
Uma piscada a cada momento
Sinto o meu corpo inerte...
Estático pelo sofrimento!
Vê-la... Eu sei que eu a vejo
Pois tenho a plena certeza disso
Um toque com meus lábios num beijo...
Agora sei que eu não posso viver sem isso!
Eu sei que eu não posso viver sem você...
03/05/2000
(OSA)

METRÓPOLE


Oh São Paulo!
Cidade barulhenta
Que permite não apenas aos humanos
O incrível dom de quem te agüenta!
Que fora construída
Por nortistas e nordestinos
E de pé fora aplaudida
Por não ter tido outros destinos!
Tem gente de tudo quanto é jeito
E também de todas as partes
Fez o seu nome ser eleito
Metrópole que traz felicidades!
Cidade de indústrias distintas
Cidade da garra da chuva e do sol
Terra das garotas bonitas
E dos grandes times de futebol!
Oh São Paulo que aos seres humanos engole
Para as suas entranhas empresariais
É para o mundo a terceira Metrópole
Cidade dos honestos e marginais.
(OSA)

Nada Restou


A angústia chega de repente e me atinge
Uma queimação invadiu meu interior...
Como uma mascara se disfarça... Finge.
E arranca meu coração em tamanha dor.
Sem entender uma palavra do que ouvi...
Senti claramente parar-me no tempo...
Enquanto pensava refletindo a vi,
Lentamente causando-me sofrimento.
O chão sob os meus pés desapareceu...
Foi a única coisa solida em que pisei,
Minha visão num instante escureceu...
Refleti. Saí... E chorei.
Num piscar num abrir e fechar de olhos
Vi todo o meu mundo a se desintegrar
Tudo o que planejei... Todos os meus sonhos...
Foi-se tudo... Minha casa, meu dia-a-dia e meu lar...
Tudo se foi... Nada restou.
(OSA)

Fascínio


Seus passos na calçada
Como sussurros ao pé do ouvido
Desfilas tão isolada
Sem propósito e sem sentido.
Teu semblante sensibiliza e nos toca
De um jeito extremamente angelical
Os seus lábios nos dão água na boca
Que a beijo numa realidade virtual.
É tanto que deixa o fascínio fascinado
E o mesmo digo ao encanto encantado
E ao frágil sexo masculino...
Incrivelmente apaixonado!
E se hoje vens foi porque outrora fostes
E quando não passas por aqui me desespero
Mas quero que em sua agenda anotes
Que aquele meu olhar pra ti deveras fora sincero.
03/03/1992
(OSA)

SOS MUNDO


Olhares assombrados
Aterrorizados pelo ódio
Falcatrua, ameaçados...
Um mar de sangue no pódio.
Gritos ensurdecedores
Chamando a atenção
Avançam os trituradores
Numa onda de destruição.
Horror poema de sangue
Enganados por si próprios
O mar e sua gangue
Atos retorcidos contraditórios!
Fatos chocantes e verdadeiros
Sensacionalismo puro, emoção
Atos bestiais arruaceiros
Momento único de reflexão!
Coração acelerado descoordenado
A plebe ruge e a si mesmo engana
A ilha virou um mundo desfigurado
Pobre oriente falida raça humana!
Ficando o aviso agora para as cidades litorâneas
Veneza, Santos, Maranhão, Havaí e Miame...
 Que o alívio as catástrofes são momentâneas
Mais uma vez a natureza mostra seu desagrado
Nas forças de um Tsunami.
(OSA)

O Hálito do Amor


Não há nada mais refrescante que o hálito
Esse apaixonante beijar que nos vicia
Igualmente é o sentimento que causa o hábito
Que é o ler cada frase de minha poesia.
Pelo fato de não inventar nada eu só copio
Do que vejo em corpos em viva expressão
O castigo maior é que ao final de tudo vicio
E compor é a minha sina e minha solução.
Ah Fernanda! Quando me lembro de sua boca
Paro no tempo iludido do seu beijo ser uma delicia
E da tua sensualidade tão fina selvagem e louca
Ainda sinto a imensidão de suas caricias.
Perco o sentido fico tonto falta o ar
Perco quase tudo só não perco a inspiração
E aonde vou sinto seu cheiro aquele que me faz sonhar
Ah! Quem dera eu surfar nesse Tsunami de emoção!
Essa pendência que contagia me contamina
Supre, vitaliza,escandaliza e rejuvenesce...
 Fernanda voce é a minha vitamina
Que dia-a-dia em minha vida reaparece!
Melhor seria vê-la se insinuar na sensual dança do ventre
O seu desfilar já desafia a beleza da minha alegria
Entretanto, quem dera eu tê-la ao meu lado sempre
e curtir a sua bela companhia...
Perco a estribeira, a vergonha, só não a fome
Tremo todo só em ler o seu e-mail
E toda vez que ouço voce dizendo o meu nome
Começo a adormecer em paz sobre o teu seio!
(OSA)

Aleira


Que olhar mais penetrante voce tem
Parece que me despiu por inteiro
Quando menos esperei voce partiu
E da sua tatuagem só ficou o cheiro!
Aliás, que rosa linda tem no ombro
E que sobrancelha bem desenhada
Sua beleza realmente é um assombro
Deve ser ótimo sentir assim tão desejada!
De vermelho e cabelos pretos e franja
Lembra-nos muito a linda branca de neve
Com esse sorriso esplendoroso que o esbanja
E usa seu charme como se deve!
Parece gostar muito de seu brinco de coração
E até quando seria parece que é brincadeira
Mostra que para vencer existe uma solução
E a receita é só pegar com a Aleira!

6 + 6 são 12


Viajo nesse sorriso
     E essa viagem é um delírio
     A beleza que consiste é um aviso
     Que se eu não me policiar eu piro!
     E a cada fleche  é uma pose
     Seja no parque ou na cidade
     6 + 6 são 12
     E mais uma é amizade!
     Apaixonante feito flores
     Que chega a nascerem meigas e gentis...
     No bosque... Colhidas por seus genitores
     E plantadas em jardins!
     Cultivadas com dengo e carinho
     Muito amor e pitadas de emoção,
     Com fragrancia de rosas e pinho
     Tem lugar garantido em nosso coração!
     Ah menina
     Queria eu estar nos teus amores
     Ser tocado de forma divina
     Como o são poetas e escritores
     E assim ter um lugar
     Guardado em seus sonhos
     E ao teu lado poder estar
     Sob a supervisão de teus olhos
     Então fazer-lhe um cafuné
     Desmanchando os teus laços
     E lhe massagear teus pés
     Quando estiver em meus braços!
     E poder lhe abrir a porta
     Fazendo-lhe gentilezas,
     Endireitar minha vida torta
     Mediante tuas proezas!
     Quero levá-la a passear
     Conhecer coisas incríveis
     Levá-la a um jantar!
     E festas de alto níveis
     E se quiser me namorar
     Muito gosto me fará!
     Em um restaurante lindo a irei levar    
     E deste encontro jamais se esquecerá...
     E aqui eu me despeço
     Para eu não ser tão cansativo,
     Encarecidamente eu lhe peço
     No minimo quero ser teu amigo!