Pedem
perdão por deslizes
O
povo que se diz maioria,
Mas
arrancaram de suas raízes
Os
que felizes viviam em harmonia!
Aldeias
e povos escravizaram...
Sacados
de sua terra como as mandiocas
Bateram
o pó e os acorrentaram,
Deram
a eles os nomes de animais idiotas!
Submissos
eles foram levados
Qual
nova mercadoria de pouco valor,
Mas
não valorizaram foram castigados
Imaginaram
não sentirem dor.
E
a raça branca e pura estuprava
Tanto
animal macho como as fêmeas...
E
até hoje eu acho que nem se indagava
Que
todas as raças são gêmeas!
E
nas linhas da historia o tempo peregrina
Contando
e recontando o que houve aqui
E
esse movimento hoje virou doutrina
Pois
alguém bradou: Chega! Meu nome é Zumbi!
E
em suas veias fluía a clorofila de cedro
Que
já desde cedo mostrou ser um lutador
Ficou
semeado na terra o sangue do negro
Que
em ecos de angustia gritam até hoje de dor!
Mas
os tímpanos do mundo são surdos
E
o preconceito é a doença que ataca a visão,
Seca
a língua e a míngua, os deixam tão mudos,
Mostram
se incapazes de dizer que gêmeos todos são!
By
Osny Alves
Origens
A palavra CEDRO (em inglês, "cedar") vem
do Hebreu "qatar", significando "manchar", indicando que a
madeira de cedro era utilizada em rituais de purificação e limpeza. No
Himalaia, o cedro é chamado de "deodar", da palavra do Sânscrito
"devdar", significando "timbre dos deuses".
História
A antiga Suméria reverenciou o cedro 7 mil anos
atrás, chamando-o de Árvore Mundo, a casa de Ea, seu deus maior. A Bíblia tem
numerosas referências ao cedro, incluindo seu uso na Arca da Aliança.