segunda-feira, 18 de novembro de 2013

RAÇAS GÊMEAS

Pedem perdão por deslizes
O povo que se diz maioria,
Mas arrancaram de suas raízes
Os que felizes viviam em harmonia!
Aldeias e povos escravizaram...
Sacados de sua terra como as mandiocas
Bateram o pó e os acorrentaram,
Deram a eles os nomes de animais idiotas!
Submissos eles foram levados
Qual nova mercadoria de pouco valor,
Mas não valorizaram foram castigados
Imaginaram não sentirem dor.
E a raça branca e pura estuprava
Tanto animal macho como as fêmeas...
E até hoje eu acho que nem se indagava
Que todas as raças são gêmeas!
E nas linhas da historia o tempo peregrina
Contando e recontando o que houve aqui
E esse movimento hoje virou doutrina
Pois alguém bradou: Chega! Meu nome é Zumbi!
E em suas veias fluía a clorofila de cedro
Que já desde cedo mostrou ser um lutador
Ficou semeado na terra o sangue do negro
Que em ecos de angustia gritam até hoje de dor!
Mas os tímpanos do mundo são surdos
E o preconceito é a doença que ataca a visão,
Seca a língua e a míngua, os deixam tão mudos,
Mostram se incapazes de dizer que gêmeos todos são!
By Osny Alves
Origens
A palavra CEDRO (em inglês, "cedar") vem do Hebreu "qatar", significando "manchar", indicando que a madeira de cedro era utilizada em rituais de purificação e limpeza. No Himalaia, o cedro é chamado de "deodar", da palavra do Sânscrito "devdar", significando "timbre dos deuses".
História

A antiga Suméria reverenciou o cedro 7 mil anos atrás, chamando-o de Árvore Mundo, a casa de Ea, seu deus maior. A Bíblia tem numerosas referências ao cedro, incluindo seu uso na Arca da Aliança.

2 comentários:

Unknown disse...

Na antiga Fenícia, atual Líbano, o cedro abundante, era usado na fabricação de barcos, o que os caracterizou como grandes navegantes. Como madeira nobre e resistente foi inclusive homenageada na bandeira do Líbano, Parabéns pelo lindo poema, relacionando a nobreza da madeira com a nobreza de um povo. Aos olhos de Deus, nosso Criador, somos todos povos irmãos.

Ana disse...

Imploram absolvição por escorregadelas
O povo que se diz maioria,
Mas desarreigaram de suas origens
Os que alegres coabitavam em entendimento!
Campanários e habitantes agrilhoaram...
Arrancados de sua terra como as manducas
Bateram o pó e os escravizaram,
Administraram a eles designação de bestas patetas!
Subjugados foram transportados
Como novo artigo de pouca monta,
Mas não enalteceram foram punidos
Cogitaram não sofrerem padecimento.
E a raça branca e pura violava
Tanto ser macho como as fêmeas...
E até agora acha que nem se buscava
Que todas as raças são análogas!
E nas epístolas da historia o tempo perambula
Contando e recontando o que houve aqui
E esse movimento hoje volveu ensino
Pois alguém bramou: Basta! Meu nome é Zumbi!
E em suas veias brotava a clorofila de cedro
Que já dês cedo provou ser um batalhador
Permaneceu disseminado na terra o sangue das trevas
Que em rumores de amargura apregoam até hoje de sofrimento!
Mas os tímpanos do mundo são moucos
E o preconceito é a enfermidade que agride a visão,
Seca a língua e a escassez, os largam tão taciturnos,
Apresentam -se inaptos de pronunciar que iguais são!

Já era altura de tal preconceito e maldade ter desaparecido…mas apraz-me dizer que já vi dias melhores…parece que tudo está a retroceder….Raças que se hajam superiores….mas são uns frustrados…ambiciosos….sem ponta de altruísmo….que pensam que tudo podem dominar…tenho vergonha da raça branca.....Já chegava de escravatura e de maldade…Mas o mundo está cada vez pior…o poder mata tudo. Mas para quê???? Eles pensam que vão cá permanecer eternamente???? O que ainda me dá alguma satisfação é que esses que se querem marcar pela diferença (má)...vão para o mesmo lugar que os outros...aí não possuem hipótese de escolher........