sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AMIGOS


Você estava ao triste hoje...
Ainda que com a calça mais bonita!
Viajando em teus pensamentos bem ao longe,
Creio que até o som do vento, ele te irrita!
Pensativa ainda que linda
Uma falsa magra como só você sabe ser!
Pude notar sua silhueta em sua saída
E a imaginar na sorte que seu homem deve ter!

Tão triste, porem tão amiga
Que nos comove e nos sensibiliza,
Você é como a mais tenra cantiga
Que ao nosso redor desliza!
Ah! Mulher como venero tua amizade...
Que aos teus amigos estima em grande valor
É leal e demonstra fidelidade
No seu coração está o jardim onde brota o amor!

Não me deixe triste por vê-la tão triste!
Pois meu coração agora quase parou...
Amizade igual a sua quase que não existe
Imenso valor então eu lhe dou!
Espero que resolvas teus problemas mulher!
E mais que urgente encontre a solução...
Sei que é isso o que mais você quer!
Fique com Deus e um beijo em teu coração!

By OSA

SERENATA

   
Nenhuma serenata,
nenhuma canção,
poderia dizer na íntegra
o que se passa no coração!

Não há como descrever
nem ao menos desenhar,
mas só conseguimos perceber
com uma troca de olhar.

O diálogo é importante,
embora os carinhos também!
Ambos impede-nos de ficarmos ausentes
quando amamos alguém.

Nenhuma serenata, nenhuma flor,
nenhuma melodia, nenhuma canção,
poderá dizer na íntegra, que o amor...
Bate no lugar do coração!
(Osny de Souza Alves-1967-escritor brasileiro)

ANDAR DESCALÇO

Gosto de andar descalço
Chutando a areia do mar,
Às vezes piso em falso
Quase sempre sem notar.
Gosto de andar tão livre 
Nas ruas de paralelepípedos,
Gosto de ver quem vive
Não dando a mínima para apelidos.

Gosto de ouvir o cântico
Das aves a gorjear,
E o balançar romântico
Das não tão quietas ondas do mar.
E dos barulhos das árvores ouvir
Quando o vento encanta o tempo
Fazendo o céu cinzento,
No céu azul encobrir.

Do vôo da gaivota
E o planar do condor, 
Só não entendo o que você suporta
Quando o caso é o amor!
Gosto de diversos banhos
De água, cédulas e moedas,
E de entrar n'alguns sonhos
E no cantar dos poetas.

Gosto de andar por aí
De literatura, futebol e fonema.
Gosto do seu olhar e do seu sorrir,
Redação soneto e poema.

(Osny de Souza Alves)

DELITO DE AMOR


Ao olhar para dentro da casa, olhei bem ao centro um jardim. Pude ver a rosa mais linda que também olhava pra mim. Olhei para os lados e seguro, rapidamente saltei o muro. Cortei o caule com todo cuidado e ao sair, deparei-me com um soldado! E ele agarrando o meu braço, foi dando-me o maior esculacho! Dizendo-me da contravenção, perguntando-me qual a sensação...
Cabisbaixo, porém, não arrependido... Ouvi dizer-me: poderia estar detido! Por cometer tal delito! Mas quero saber a razão, e me dirá se respeitar meu brasão... Pois sou autoridade desse país, e responsável por um povo feliz! Diga-me! Desembucha! Fale de uma vez! Pois se não seu destino será no xadrez! Olhei-o e supliquei desesperado, tenha pena! Tenha dó desse coitado... Que por amor e sem dinheiro, adentrei a esse canteiro!
Para presentear o meu amor, tive que furtar de alguém esta flor! Tenha dó, misericórdia, seu policial! Porque não faço isso no meu normal... É que vinha eu com o olhar apaixonado, veja esta flor que é de um singelo namorado! Com a fala severa pediu-me a verdade, disse-lhe jamais mentiria a uma autoridade. Mas olhei para ele e lhe disse, nunca mais cometerei tal tolice. Olhou-me de cima a baixo, e disse-me: rapaz vê se sossega este teu facho! Pois se novamente machucar outra flor, sentirei prazer em lhe causar tanta dor, mas de que flor está a falar? Desta que com cuidado estou a segurar? Desta e da que possivelmente ama, se algo lhe acontecer, passará muito tempo em uma cama! Que isso seu soldado! Estou eu admirado e sentindo-me culpado por tal dano fazer! Solte o meu braço, já entendi o seu recado, vou pra casa dela antes desta flor morrer. Olha aqui seu palhaço, lhe soltarei então seu braço e como uma bala de aço, quero ver você correr! E ao ir pra casa dela, enfrentei uma donzela ainda pior que o soldado... Tive que dar explicações pra ela, por estar muito atrasado! Isso sim que é vida de um apaixonado. Ao olhar escada a cima, sala adentro eu vi um quadro, lá estava à figura, do pai dela... Aquele soldado.

Osny de Souza Alves

DESERTO...

          
Partes tu agora para longe do nada
Que sempre foi tudo o que tivestes,
Deixa o desafortunado sua casa amada
Donde a vida inteira tu sofreste!
Vais para uma terra tão distante
Que a solidão tua sombra acompanha,
Longínqua com um sonho brilhante
E na bagagem de mão leve a tua vergonha!
Foges do deserto que te cercas e te espantas
Onde as flores dos galhos são espinhos
Onde madeiras trabalhadas tu chamas de santas
Que caladas vêem seu triste murmurinho!
Segues para longe de tua morada de barro
Mas não te esqueças dos filhos que esta terra te deste
E ao conquistar sua casa e seu primeiro carro
Não te esqueças da peste escaldante do sol do Nordeste!
Apruma-te no caminho que te leva a cidade
E levas no teu coração o nosso amor...
E se um dia olhardes ao sol, que sintas saudade!
Dos que ficaram em prantos chicoteados pela dor.
Tu vais com meu Deus, meu herói e corajoso derradeiro!
E levas em tua bainha a espada do teu trabalho
E ainda que lutador seja sincero e verdadeiro...
Jamais te oponhas às lutas da lida como espantalho.
Escreva o teu sonho em teu duro travesseiro
E tudo o que te ensinaste consideras enfim!
E jamais esteja em ti um simples passageiro,
Pois faça por teus filhos, e também faças por mim!
Tu vais meu querido porque o suor que escorre em minha fronte
É vermelho escarlate como o de nosso Salvador
Segues tu para São Paulo, terra coberta de montes;
Pois em teu caminho, peço que te proteja o nosso Senhor!

Osny de Souza Alves

08/04/2005
22:29h

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CIÚMES


Você me disse que me inspiro em tudo
Dos decotes da Net aos glúteos alheios!
Nas mulheres que existem no mundo
E envio em emails, dos lábios aos seios!
Parece até que vivemos um romance
Como em um filme que rola um ciúme!
Como se o flagra estivesse ao alcance
Somos amigos que chegamos ao cume.
Da montanha mais íngreme da vida
Com certa dificuldade nós escalamos!
E no terrível ardor da batalha da vida
Só no fim dela diremos: chegamos!
Mas eu lhe digo sobre o que escrevo
Relato onde, aonde e quando...
Sempre que uma novidade eu percebo!
Sei que não sou nem de perto um santo...
Você fez chacota do meu mundo virtual!
Entenderia mais se fosse de vôlei ou soccer
Ou se tivéssemos algo mais sentimental
Mas externou o ciúme de um blogger!

By OSA

POR QUÊ?



                                                    


                                                     osa  osa
                                                osa           osa
                                           osa                       osa  
                                        osa                               osa
                                   osa                                         osa
                               osa                                                 osa
                          osa                                                          osa
                      osa                                                                  osa
                    osa                                                                         osa      
    osa                                                                              osa
  osa                                                                                    osa
osa                                                                                         osa    
            osa                                                                                             osa    
            osa                                                                                             osa
           osa                                                                                              osa
           osa                                                                                            osa
            osa                                                                                         osa
             osa                                                                                       osa
osa                                                                                    osa
                               osa
                            osa
                        osa
                      osa
                  osa
               osa
          osa
      osa
  osa
osa
osa
 osa
osa
osa
osa
osa
osa
osa
osa
osa

                                                        osaosa
                                                        osaosa
                                                        osaosa

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

UMA MISTURA DE SAUDADE

Olho e mais me dá vontade
De ver e rever sua fotografia
É uma mistura de saudade
Remexida de dor e alegria.
É um sabor de felicidade
Que senti até outro dia
Hoje só temos amizade
E sinto falta de sua energia!
Falta daquela complexidade
Que há no amor e na magia,
E eu mesmo nessa idade
Ainda perco tempo em poesia!
Ao invés de encarar a realidade
Fico nesse mar de fantasia,
Revivendo uma ansiedade
E não acordo nem com água fria!
O pior é não ter a hombridade
Pois jamais disse que não lhe queria,
Já que toda vez que há proximidade
O galo canta, o ganso levanta e o pinto pia.

By OSA