sexta-feira, 27 de junho de 2014

A Fragrância Tua


Ao Sentir a doce fragrância
Que em sua alma percorre
Cheiro suave de inocência
Que em minha alma morre!
Derrete feito flocos de neve
Quero bem mais disso sentir
Mas ele chega ser tão breve
E eu morro se acaso partir!
E morrendo eu, na tumba jaz
Levarei ainda que momentâneo
Enquanto esfrio o levo fugaz
O deixarei quase instantâneo...
Mas dessa morte estou longe
Somente em linguagem poética
Pois na verdade o que tenho hoje
Armadura de paixão hermética!
E vem mais forte, mas passageiro
Tal qual minha mão sobre a grama
Teu perfume é dócil e floreiro
Repousa em minhas vestes e na cama!
E a única coisa que tenho efêmera
A saudade que mato ao vê-la
O que tenho na vida é a têmpera
E em minha mente o desejo de tê-la.
Osny Alves


quinta-feira, 19 de junho de 2014

UMA OLHADELA

Ah! Teu encanto é o canto
Cantado mais belo que há,
Fico boquiaberto um tanto
E espero migalhas do seu olhar!
Uma olhadela, uma piscada um oi...
Um olhar assim disfarçado de lado,
Aquele que quando formos ver já se foi...
Foi embora antes de ser notado.
Teu encanto é o manto sublime
Sereno e meigo qual nunca vi...
Sua beleza intocada e tão firme
Passa o dia e a noite e é sempre isso aí!
Beleza tão linda, tão firme, tão nossa,
Que não me canso se quer de olhar,
Que enche, transborda a minha prosa
E as migalhas que caem nos faz mendigar!

Osny Alves

O Diálogo da Pena e do Poeta

A Pena Olhou para o Poeta e lhe disse:
Se você me abraçar e me levar pra correr
Numa folha de caderno, contarei tudo o que eu sei...

Osny Alves

domingo, 15 de junho de 2014

Folhas de Verão


O tempo sopra
Uma brisa fresca
Que falta e sobra
A sobremesa...
O gélido hálito
Eucalipto ou hortelã
Tudo tão prático
É o sabor da manhã...
As folhas já secas
Referente a estação
Bailam sapecas
No ar onde estão. 
Forram o carpete
Dos parques e ar
Coloridas qual confete
Mesmo no chão
Ainda estão a bailar. 
Correm com o vento
E deitam no gramado
Que causa o sentimento
De um final realizado. 
Osny Alves



sábado, 14 de junho de 2014

Em seus Braços

Em seus braços eu
Sinto me assim
Qual palheta em
Cordas de violão!

E flutuo qual
Folhas secas em verão
Bailo ao vento então
Livre pra voar!

E em seus braços eu
Sigo o acorde e o tom
E vejo como é bom
Somente flutuar!



Venha dançar também
Siga o acorde e o tom
Sinta como é bom
Ser levada em...
Sons.

Osny Alves

quarta-feira, 11 de junho de 2014

PELADA

Ela surge pelada
Pegada e suada
Camisa molhada
Toda encharcada
Disputada aflita
Olha alma bendita
Encara pega e fita
Boa hora maldita
Coração disparado
Medido, assustado
Puxado, Agarrado
Ele olha para ela
Então entra o sol
E sempre é gentil
Corre, bate. É gol
É gol! Gol do Brasil!

Osny Alves

domingo, 8 de junho de 2014

Sonhadoras

Adoro mulheres que se banham
Que se lavam com os sonhos da gente,
Que se amam e que exatamente sonham
Com histórias de amor simplesmente.
Amo de certo a mulher sonhadora
Das que sonham com os pés no chão
Elas se vestem de sedutoras
E passam a fragrância da divina paixão!
Eu realmente me maravilho
Quando cuidam dos pés e das mãos,
Ou quando passam blush ou brilho
E as vezes somente um batom!
Amo as que são verdadeiras
As que tudo, tudo planejam!
Daquelas que são sinceras
E das que um belo futuro almejam.
Daquelas que leem os meus poemas
Mistura de realidade e utopia
Pois são estas que valem a pena
Da gente escrever todo dia.
Osny Alves



quinta-feira, 5 de junho de 2014

SER MULHER

É de Mulher forte
Que o homem precisa
E que enfrente a sorte
Con suya sonrisa!
Que não seja um fantoche
Mas que seja concisa...
E use o rímel e o blush
De maneira precisa!
Que o olhe em seu todo
Para que ele se apaixone,
E ela reconheça a cara de bobo
Depois o lembre e mencione!
Que tenham coragem
De serem o que quiser
E não se acovardem
Pelo fato de ser mulher!
Há! Esse mundo precisa
De mulheres assim,
Coerente e coesa
E não presa em jardim!
Que ela tenha espinhos
Pois o tem toda flor
Mas demonstre carinhos
Na paixão e no amor!
Que sejas um Anjo
Vestida de mulher
Penteado e arranjo
Sem cordinhas avental
Ou colher!

Osny Alves

domingo, 1 de junho de 2014

A LOUCURA...


O que é o cérebro senão a mente?


Que de tão insana nos engana,

 
enganando a própria mente?


Ocultando a verdade, mente.


(Osny Alves)