sexta-feira, 27 de junho de 2014

A Fragrância Tua


Ao Sentir a doce fragrância
Que em sua alma percorre
Cheiro suave de inocência
Que em minha alma morre!
Derrete feito flocos de neve
Quero bem mais disso sentir
Mas ele chega ser tão breve
E eu morro se acaso partir!
E morrendo eu, na tumba jaz
Levarei ainda que momentâneo
Enquanto esfrio o levo fugaz
O deixarei quase instantâneo...
Mas dessa morte estou longe
Somente em linguagem poética
Pois na verdade o que tenho hoje
Armadura de paixão hermética!
E vem mais forte, mas passageiro
Tal qual minha mão sobre a grama
Teu perfume é dócil e floreiro
Repousa em minhas vestes e na cama!
E a única coisa que tenho efêmera
A saudade que mato ao vê-la
O que tenho na vida é a têmpera
E em minha mente o desejo de tê-la.
Osny Alves


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