Um dia perguntaste-me:
Como que eu escrevia...
Então a ti eu disse:
Que era sobre tudo o que eu via!
Escrevo tudo que vejo...
E o que me passam sem perceber
Sentimento, detalhes, desejo...
E o que vejo ponho a escrever!
Perguntaste-me sobre redação,
Respondi: isso sim eu consigo escrever!
Ainda mais coisas do coração...
Mas não te preocupe e não precisas temer!
Porque escrevo com muita lisura...
Sobre encantos e muitas carícias
Em alguns fujo da censura!
Outros da malícia!
Oh adorável senhora!
Sou assim mesmo, eu penso...
E se um dia eu vir que choras!
Também te concedo um lenço.
Desse jeito eu sou!
Desde que me conheço por gente!
E esse dom ao tumulo levar eu vou...
Pelo dever cumprido e sorridente.
Conheço as escritas do corpo!
E da linguagem corporal...
Mas não escrevo segredos de outro...
Por ser tão surreal
Escrevo da vida e sua beleza!
Por estar aí para se ver...
Escrevo da mãe natureza!
De sua suntuosidade e seu poder!
E então respondida à pergunta...
Indago: tu desejas mais algo saber?
Dizendo tu: Repita!
Novamente volto a dizer.
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