domingo, 6 de janeiro de 2013

AO ZÉ NINGUÉM


O triste de ser anônimo
É que é um Zé Ninguém,
Isso causa um desanimo
E a infelicidade também!  
Ele já aparece invisível...
E pensa em se esconder
Mostra que é insensível
Tem medo de aparecer!
E com isso joga pedras
Tentando causar a dor
Fala um monte de asneiras
E as lança no ventilador!
A consciência não lhe arde
Nem sente arrependimento
O fracasso o chama de covarde
Cruel vida e sofrimento!
É uma pessoa mal amada
Difícil de amar alguém
Destruidora e mimada
Conhecida por Zé Ninguém!
Nosso nome é importante
E diz até quem nós somos
Na vida podemos ser gigantes
Ou apenas cromossomos!
Como a inspiração que flui
E enche o nosso coração
Um ou outro não evolui
A um Zé Ninguém não há Evolução!
É um direito que é só dele
Querendo ou não ser um otário
Se fica ou não a flor da pele...
Sem nome deixa um comentário!
O que falar de gente assim?
É só deixar o vento passar...
Acaso falem ou não de mim!
Dão-me um “Up” para eu brilhar!
Mas também não posso generalizar
Tem muito Zé Ninguém que é boa praça
Faz o bem sem se mostrar
O que importa é a bondade na arte e graça!
By Osny

Um comentário:

Claudia disse...

Maravilha poeta!!!!