Outro dia encontrei
um amigo
Que me pediu para analisa-lo
Fiquei pensando...
Eu digo?
E agora eu falo... Ou me calo?
Decidi escrever-lhe
uma poesia
Que dizia mais ou menos
assim:
Às vezes eu empino meu
nariz
Penso ser o melhor
com paixão
Eu olho no espelho
que me diz:
Às vezes para olhar
para o chão.
Pois sabe que esse é
meu fraco
Que eu faço às vezes
sem noção
E só acordo ao cair
no buraco...
E pergunta se aprendi
a lição.
Mas estando no fundo
do poço
Peço para os amigos
uma mão
Um deles me diz
agora não posso
E outro claramente
me diz não!
Então eu fico ali
desesperado
Telefonando para um
e outro
E naquele buraco
estou isolado
Sem carinho, amigo
ou ombro!
Tento lembrar onde
foi que errei
Por mim... Eu me sinto
analisado
E então as pessoas a
quem pisei
E concluo que sou eu
o culpado!
O meu amigo então me
olhou
Apanhou o papel de
minha mão
E com frieza a
poesia analisou
E onde me enquadro
nessa questão?
Existem pessoas que
não ouvem seu espelho
E não veem o que
está à frente dos seus olhos
Pedem mas não
aceitam se quer conselho
E se iludem com a
ganancia de seus sonhos!
E esse reflexo não é
um vidro qualquer
São com pessoas que você
se sente bem...
Pode ser homem, um
profissional ou mulher!
Pois o conselho é o
seu olhar visto do rosto de alguém.
By Osny
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