É
triste vida de poeta
E
também abençoada,
Vive
de vento e moeda
Que
para ele é lançada.
Cada
moeda o seu preço
Mas
não se sabe o valor,
Mas
deixo o meu apreço
O
meu afeto e meu calor.
E
reflito no reflexo
Feito
bumerangue...
Proibido
rimar sexo
O
fim é bang-bang!
E
o jogar das palavras?
Esse
jamais pelo fato,
De
serem tão macabras
E
sentem pleno olfato.
E
vejo o meu triste fim
Se
é que eu me lembro
Bala
perdida em mim...
Num
negro dezembro!
Mas
sou sobrevivente
Viver
a vida eu aprendi
E
sei que daqui pra frente
Eu
colherei o que perdi...
Faz
as pessoas tão felizes
Ajuda
mais que é ajudado
Sei
também o que me dizes
Que
não é nada valorizado!
Mas
nunca é por reconhecimento
Está
nas veias que o sangue corre,
Ser
crucificado não é o sofrimento
É
o amor que do olhar escorre.
Osny
Alves
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