Ah! O poder da
poesia
Ela é real? Ou fantasia?
Que destrói os castelos
E constrói os pesadelos.
E tem montado a
utopia
E do pintinho que a
pia,
Faz do rugir de um
leão
Da pedrinha um
montão.
A meu ver tão pequenina,
É profana? Talvez divina!
No poder da interpretação
Faz-se guerra a uma
nação!
Enquanto não era o
que dizia
Aquelas palavras de
poesia,
Interpretadas a bel
prazer
E se fora assim, o
que fazer?
Para mudar louco
entender
Tão fácil de
compreender...
Eu bem sei o que eu fazia
Ao escrever lá o que
eu dizia,
Mas fora achado uma
tolice
Dizer aquilo que eu
não disse,
Pois ela pode montes
construir
Ou mesmo pode até os
destruir...
Basta desenhar na
imaginação
Um tsunami cheio de destruição,
Pois é mais fácil
descompor
Que criar castelos de
amor...
Um ponto em folha
branca
Faz tempestade ou
simples branda,
Tal qual brisa em
meu rosto
Aos outros... Ventos
de desgosto.
Sempre haverá o interpretar
Daquilo que se quer
achar...
Eles veem de uma
mera utopia
O carcarejar do galo
no pinto que pia.
Ah! Essa poesia...
Osny Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário