segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Preconceitos

Perguntaram-me hoje
Sobre o tal preconceito,
Respondi: o mundo está longe
De ser quase perfeito!
Não vejo cor e nem credo
É um mundo de ser humano,
E o que me dá mais medo
É esse tal de desengano!
As pessoas dão importância
Para a cor e a classe social,
Mas é a maior ignorância
É a razão de todo o mal!
Todo mundo quando morre
Não tem riqueza ou paixão,
Não tem whisky pinga ou porre...
Que os livram do caixão.
E ainda depois disso tudo
Tem os que querem ser melhores,
Um mal que infecta o mundo
E tendem a ser bem piores!
É por isso que eu fico
Tão triste quando eu vejo,
O bem que eu pratico
Não vai além de um desejo!
Mas se tivessem mais pessoas
Com a mesma intenção,
Semeando coisas boas
Numa receita de ação!
Esse mundo teria jeito
A começar desse país,
Longe de ser perfeito
Mas talvez fosse feliz!
Sem guerras ou desgraça
Nem morte ou a fome e tal,
Estaríamos no ar da graça
Num patamar especial!
Mas o tempo logo passa
E com ele essa crendice,
Lutas injustas de raças
Qual tremenda idiotice!

By Osny Alves

4 comentários:

Unknown disse...

Um belo sonhador este poeta!!!!! Sonhar é o que ainda nos resta.... Lindo poema.

Anônimo disse...

Lindo pensar poético. Não estás sozinho nesta maneira de olhar, muitos o sentem só não sabem expressá-lo em belas e certas palavras. Para isto existe o poeta.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

...é como uma fissura! A mesma massa que preenche uma parede, e lá vemos uma fissura que a rasga. A massa é o ser humano e a fissura é o que o separa, o preconceito: ou pela cor (um absurdo), ou pelo dinheiro (outro absurdo), ou pela religião (mais outro absurdo), ou pela nacionalidade (e continua a ser absurdo), etc.
Esse rasgo é como uma ferida, uma chaga: ou seja, é uma doença. Eu acredito que tem cura e que não é contagiante.
Valeu Osny! Eu estou do teu lado e somos muitos a não ter a dita "doença".