Sabe
aquele cheiro de madrugada
Com
um sentimento de fim de festa?
Que
você sente que não vale nada
Muito
cansado e mais nada lhe resta!
Sabe
a energia que você derrama
E
que desperdiça à noite inteira?
Que
ao invés de estar em sua cama
Passa
a vida em bares na bebedeira?
Sabe
a olheira que você vê no outro
E
os cabelos totalmente grisalhos?
E
a pessoa chora e precisa de um ombro
E
o tal vício lhe amarra após o trabalho?
Fala
com o copo choraminga e só reclama
E
chega cansado todo molhado, cambaleando...
Maltrata
a família e quem lhe ama...
Bate
a porta, quebra o vaso e é só xingando?
Desrespeita
a mulher, perde o amor do filho,
O
respeito vai embora, some e desaparece,
Apaga
sua chama, seu fogo e aquele seu brilho...
Em
frente ao espelho percebe que envelhece!
E
ao ver um amigo de mais idade na rua
Bem
mais velho que seu irmão mais velho,
Percebe
que as rugas de sua alma tão nua
Não
é só ficção ditas por um espelho?
E
a vida passou-lhe como num sopro
Pois
dormir era o antidoto que precisava,
E
agora mais velho e bem mais que o dobro
E
perdeu tudo o que realmente importava?
Mas
se pudesse voltar no tempo...
Deixaria
de beber a sua vida e seu futuro?
Evitaria
perder todo aquele sentimento
E
estar neste buraco fundo e escuro?
É...
Todos nós fazemos escolhas...
E
até não escolher é uma delas...
No
mundo há diversas escolas
E
o jovem escolhe as que parecem mais belas.
Mas
perde a juventude
Pelas
escolhas feitas um dia,
Ganha
o envelhecimento e perde a saúde
Quando
não perde a vida por uma folia.
Osny
Alves
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