segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cidade Maravilhosa

Olhar de onde estou é maravilhoso, ver o marrom das pedras em contraste com o sol e o brilhar das pernas, das faces dos dorsos de mulheres perfeitas, imperfeitas como a própria perfeição nos diz... Administre, aprecie essa beleza intensa, e suspensa muitas vezes pelo corre-corre diário.
Os prédios se comunicam entre si, saudando o ano que se inicia... Os fogos, os jogos de sedução onde homens e mulheres de todas as raças, cores e credos, trazem segredos subjetivos, concretos e compartilham alguns deles de maneira enriquecedora. As frutas de época da alta temporada, dão cor e sabor a vida carioca. Viajo no tempo até as caravelas e venho aos barcos a vela, de paisagem tão bela, tão bela! Que surgem feito orquestra, no agora, no hoje, ao longe se formam tal qual bela ostra a mostrar sua joia, pérola quase perfeita, pois tudo se ajeita ao pôr-do-sol, mostra o encanto refletido na praia, nas ondas, nas areias de encantadoras sereias a seduzir essa gente.   
Como o Rio Soul Hostel, diversificado em línguas de variados idiomas, um pequeno e aconchegante planeta dentro da maravilhosa cidade quase perfeita, que se completa quando chega o adentrar da noite que nos dá um açoite, de beleza e magia. Onde o amor contagia a alma mais fria e nos faz suspirar borbulhas de amor.
Entre os encantos mais lindos vemos o Rio sorrindo e sorrindo nos passeios a Urca, Ipanema, Copacabana e Leblon. As grandes histórias românticas da Ilha Fiscal, do Corcovado e os torrões adocicados do Pão de Açúcar! Das cores aos sabores da cor bronzeada, banhada a fios de ouro mandadas pelo sol.
Então sim, eu recomendo uma virada de ano, de mês ou de século, de fim de semana nesta cidade quase perfeita, mas maravilhosa como os Arcos da Lapa de sábado à noite, ou nos piqueniques sedutores do Jardim Botânico, e das trilhas do caminhar romântico que encontramos aqui. E termino minha saga, minha farra que até o silêncio me ouve berrar, no grito mais intenso que a alma emana. É fácil de ver o porquê de poetas e escritores tão cheio de amores que através dos tempos viram se tentados a compor, belas poesias, e textos de amor.
Osny Alves

sábado, 28 de dezembro de 2013

Free Walker Tour


Está no Rio de Janeiro

E não sabe o que fazer?

Não entre em desespero

Tem mil opções de lazer!

Conheça Free Walker Tour

Duas guias pra lá de legais

Além de belas e bom humor

São hilariantes e especiais!

Elas sabem vários idiomas

Simpáticas e comunicativas

Tem a Luana e a Giovanna

Espontâneas e receptivas!

Conheça lugares incríveis

Saiba da história do Brasil

E segredos imperceptíveis

Dum jeito charmoso e gentil!

Três horas de conhecimento

Sei que não irá querer perder

A beleza desse rico momento!

Tão bom quanto sentar e ler!

Osny Alves

Quer saber mais? Contate-as no telefone 55 21 7101 3352
www.freewalkertour.com





quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

A Espada por Pena

Sinto como um personagem
Daqueles bravos da história,
E faziam uma longa viagem
Só pela honra, ouro e glória!
Navegar pelos grandes rios
Da antiguíssima Babilônia...
Ou por ascender os brios
Tal qual valentia medonha!
De determinados guerreiros
De batalhas e tradições épicas
Como no caso dos trezentos
De inspirações estratégicas!
Que brilharam nas páginas
Que nos livros estão contidas,
Que pela fé verteram lagrimas
E por Deus deram suas vidas!
E mesmo perdido a batalha
O corpo doído ainda me mói
E levanto como indo a Valhalla
Sou entre tantos mais um herói!
E vendo no ano que se inicia
Deuses da mitologia velam por mim
E minha nuca eu sei que acaricia
E põe poder e magia talvez de Odin!
E surgindo das cinzas eu renasço
E trago na mão a espada por pena
Tiro das costas o fardo de cansaço
E estou aqui por outro poema!

Osny Alves

sábado, 21 de dezembro de 2013

Sonhei Que Estava Voando

Hoje sonhei que estava voando
Por sobre o mar vestido de céu,
Ventos e sonhos iam soprando
Tal qual Ícaro voei para o sol!

Um voar lindo, límpido e livre...
Que perto do mar eu mergulhei
Minhas asas são de quem vive
Do belo voo que eu imaginei!

E quanto mais longe eu ia
Mais e mais propus a bater
Pra encorajar o medo que tinha
E temendo tentei me vencer!

Senti o sopro do vento em meu rosto
E contarei a você um segredo
Enquanto estava lá em cima exposto
Qual uma criança cheia de medo!

Mas de repente o sol derreteu minhas asas
E no mar cair eu bem que tentei
O vento empurrou-me por sobre as casas
E antes de cair acordei.

Osny Alves

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Flocos de Neve

 Vejam flocos de neve
Tão leve! Tão leve!
E assim o meu pensar deve
Logo imaginar...

Pois aqui nesse país
Do outro lado do Atlântico,
Há um povo tão feliz
E simplesmente romântico!
Que brinca com espuma
Tal qual flocos de neve
Que muita gente se acostuma
E espuma mesmo serve!
Fica um povo mais caliente
Mais ainda do que é,
Mil abraços ao carente
Concorrentes até de fé!
Com verdadeiro sentimento
Repartem a ceia especial
Do dia 24 de dezembro
Na virada do Natal!
E mesmo que ainda
Exista ódio, tristeza ou dor,
Essa é a data mais linda
Pintada com a cor do amor!

Aqui vemos flocos de neve
De espuma tão leve tão leve!
E assim meu pensar deve
Logo, logo imaginar!
Quer espuma, ou seja, neve...
Tudo isso nos traduz...
 Mesmo que seja breve
O nascimento de Jesus!

Osny Alves

Cicatrizes De Uma Lembrança

Outro dia perguntaste
Do que me lembraria
Se um dia me achasse
Sozinho como esse dia!
Na época eu disse nada
Resposta fria e evasiva
Fiz eu então uma piada
Real, crua, e adesiva!
Mas hoje eu me lembro
Da poesia que declamava
No mais lindo sentimento
Que o teu olhar brilhava...
Com aquele meu sotaque
Muito mal de espanhol...
Mas eu sentia o teu baque
Tua face iluminava como sol!
E eu ao chegar de mansinho
E de repente te assustava
Só para dar te um carinho
Enquanto comigo só brigava!
E ao passear pela Paulista
Ou mesmo a Oscar Freire,
O meu coração refaz a lista
Pra que teu olfato me cheire!
Eu escrevi em ítalo-lusitano
Aquele livro que me pediste
Pra eu te dar no fim do ano
O que pelo visto desististe...
Lembro-me do primeiro filme
E até onde foi o tal cinema...
E do primeiro ataque de ciúme
Da bolsa perdida em meu poema!
Ainda hoje eu responderia
Nada, mas um nada com certeza!
Pois na minha mente só ficaria
Os olhos cerrados quando me beijas

Osny Alves

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Vida de Poeta

É triste vida de poeta
E também abençoada,
Vive de vento e moeda
Que para ele é lançada.

Cada moeda o seu preço
Mas não se sabe o valor,
Mas deixo o meu apreço
O meu afeto e meu calor.

E reflito no reflexo
Feito bumerangue...
Proibido rimar sexo
O fim é bang-bang!

E o jogar das palavras?
Esse jamais pelo fato,
De serem tão macabras
E sentem pleno olfato.

E vejo o meu triste fim
Se é que eu me lembro
Bala perdida em mim...
Num negro dezembro!

Mas sou sobrevivente
Viver a vida eu aprendi
E sei que daqui pra frente
Eu colherei o que perdi...

Faz as pessoas tão felizes
Ajuda mais que é ajudado
Sei também o que me dizes
Que não é nada valorizado!

Mas nunca é por reconhecimento
Está nas veias que o sangue corre,
Ser crucificado não é o sofrimento
É o amor que do olhar escorre.

Osny Alves


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Essa Poesia...

Ah! O poder da poesia
Ela é real? Ou fantasia?
Que destrói os castelos
E constrói os pesadelos.
E tem montado a utopia
E do pintinho que a pia,
Faz do rugir de um leão
Da pedrinha um montão.
A meu ver tão pequenina,
É profana? Talvez divina!
No poder da interpretação
Faz-se guerra a uma nação!
Enquanto não era o que dizia
Aquelas palavras de poesia,
Interpretadas a bel prazer
E se fora assim, o que fazer?
Para mudar louco entender
Tão fácil de compreender...
Eu bem sei o que eu fazia
Ao escrever lá o que eu dizia,
Mas fora achado uma tolice
Dizer aquilo que eu não disse,
Pois ela pode montes construir
Ou mesmo pode até os destruir...
Basta desenhar na imaginação
Um tsunami cheio de destruição,
Pois é mais fácil descompor
Que criar castelos de amor...
Um ponto em folha branca
Faz tempestade ou simples branda,
Tal qual brisa em meu rosto
Aos outros... Ventos de desgosto.
Sempre haverá o interpretar
Daquilo que se quer achar...
Eles veem de uma mera utopia
O carcarejar do galo no pinto que pia.
Ah! Essa poesia...
Osny Alves

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A Perda Irreparável

Fico pensando em quantas
Pessoas nos deixaram esse ano!
Quantos amigos, quantos familiares...
Quantos desconhecidos, e artistas de TV!
Quantos filhos perderam seus pais
Quantos pais perderam seus filhos
Quantos irmãos perderam irmãos
Perda essa irreparável...
Não há como pedir o dinheiro
Que fora investido de volta!
Os sentimentos ao longo dos anos!
Às vezes restou apenas o remorso, a dor.
Poderia ter feito mais!
Poderia ter dito mais!
E insistido mais...
Ou menos, menos, menos...
A verdade é que o destino
É o efeito das consequências
Das escolhas, do “SE”...
Se eu não tivesse ido por ali!
Se ele tivesse me escutado ao menos uma vez!
Se ele tivesse lutado mais...
Se... Simplesmente se...
Simplesmente se foi...
Apagou-se...
E você o que fez para mudar? Para melhorar!
Talvez fosse o seu ultimo olhar de carinho,
De afago, de amor...
Cuide dos que ainda caminham por esta terra
Em seu lar, em sua vida, em seu dia a dia.
Ame mais, e ame sempre!
Osny Alves

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Responda Se Puder

Escrevo palavras em fotografia
Essa grafia que tento entender
Em rabiscos rabisco noite e dia
Fundo moral que dá pra se ver!
Feito provérbios simples diversos
Que perturba o pobre iletrado
Frases e versos tão controversos
Causam duvidas ao diplomado!
Que se pergunta no que eu pensava
Quando escrevendo isso escrevi
Pasmem, pois eu mesmo pasmava,
Ao contemplar o texto que vi.
E a pergunta que eu deixo
Como um beijo na tela
Do que eu me queixo
Nessa novela?
Responda se puder...

Osny Alves

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Se Fosse Uma Mulher...

Se eu fosse uma mulher
Eu seria a melhor e perfeita...
Faria quase tudo o que ele quer
De uma forma completa.
Seria sedutora como num filme
Seria linda, serena e gentil.
Teria lá pitadas de ciúme
Mas nada que fosse doentio.
Companheira nas horas de sofrimento
Faria um chamego e daria colo
Mas o segredo é o reconhecimento
Nas coisas mínimas que se faz um tolo...
Daria carinho e também desprezo
Seria a princesinha da mãe natureza
Teria um amor simples e coeso
Seria submissa e também fortaleza!
Seguraria tudo até no milésimo encontro
Seria fria, quente, morna e mandona,
Seria ouvinte, falante doaria um ombro...
Seria sua, minha, dele e dona.
Pois precisam de alguém que os administre
Que os guie e que os cuide...
Alguém que os oriente e os ministre
Mente experiente, visual de juventude.
Não ligaria para a concorrência
E nem me vestiria para outra
Supriria toda a sua carência...
Seria dura, mas não louca.
Deve ser difícil ser mulher às vezes
Mas lentamente deixaria ser amada
Uma boa conquista se leva meses
Conquistaria pra depois ser conquistada.
Infelizmente não é assim que pensam elas
Acham que do jeito delas é mais fácil sim,
Mas só para as outras ficam belas
E se esquecem deles, de nós e de mim.

Por Osny Alves